PARA GLÓRIA DE DEUS
M O M E N T O P O É T I C O
PARA GLÓRIA DE DEUS
Para glória de Deus é que em noites geladas
e em cinzentas manhãs e frias madrugadas,
meus versos tenho escrito - eis a grande verdade.
Que não haja em minha alma a mínima vaidade.
Que vaidade teria a estrela no seu lume
e o mar em seu poder e a rosa em seu perfume?
Tu me deste, Senhor, a lira que dedilho
para que eu glorifique o nome do TEU FILHO,
e o proclame aos mortais e o bendiga e enalteça;
faze que eu diminua a fim de que Ele cresça.
Dá que eu possa vencer a condição humana
e me afaste, Senhor, dessa estrada profana
que engana e desorienta e desatina e ilude
e corre para o vício e foge da virtude.
A Poesia, é mister que tenha sempre um fim,
deve a poesia fugir da Torre de Marfim
e sofrer com o povo e sentir mais e mais
as negras aflições dos problemas sociais:
as estrofes, bem sei, não serão menos belas
se trouxerem nos pés a lama das favelas
e os versos não serão, por certo menos nobres
se exigirem o pão para os meninos pobres.
Hoje em dia se pede ao poeta que não sonhe
e não fuja da terra e jamais se envergonhe
de dizer a verdade...É mister que a poesia
seja mais realidade e menos fantasia.
Tu me deste, Senhor, esta lira modesta
a fim de que eu mostrasse em cânticos de festa
que devemos deixar todos os outros alvos,
para encontrar a Cruz, onde nós somos salvos
não pela nossa glória ou pela nossa luz,
mas pela expiação do sangue de Jesus!
Há quem cante o prazer e as delicias da terra,
há quem chame as nações para os males da guerra,
há daqueles também de fronte coroada
que escrevem muita coisa e que não dizem nada;
e eu, que posso dizer dos pobres cantos meus?
- Meus versos escrevi para Glória de Deus!
GIÓIA JÚNIOR
PARA GLÓRIA DE DEUS
Para glória de Deus é que em noites geladas
e em cinzentas manhãs e frias madrugadas,
meus versos tenho escrito - eis a grande verdade.
Que não haja em minha alma a mínima vaidade.
Que vaidade teria a estrela no seu lume
e o mar em seu poder e a rosa em seu perfume?
Tu me deste, Senhor, a lira que dedilho
para que eu glorifique o nome do TEU FILHO,
e o proclame aos mortais e o bendiga e enalteça;
faze que eu diminua a fim de que Ele cresça.
Dá que eu possa vencer a condição humana
e me afaste, Senhor, dessa estrada profana
que engana e desorienta e desatina e ilude
e corre para o vício e foge da virtude.
A Poesia, é mister que tenha sempre um fim,
deve a poesia fugir da Torre de Marfim
e sofrer com o povo e sentir mais e mais
as negras aflições dos problemas sociais:
as estrofes, bem sei, não serão menos belas
se trouxerem nos pés a lama das favelas
e os versos não serão, por certo menos nobres
se exigirem o pão para os meninos pobres.
Hoje em dia se pede ao poeta que não sonhe
e não fuja da terra e jamais se envergonhe
de dizer a verdade...É mister que a poesia
seja mais realidade e menos fantasia.
Tu me deste, Senhor, esta lira modesta
a fim de que eu mostrasse em cânticos de festa
que devemos deixar todos os outros alvos,
para encontrar a Cruz, onde nós somos salvos
não pela nossa glória ou pela nossa luz,
mas pela expiação do sangue de Jesus!
Há quem cante o prazer e as delicias da terra,
há quem chame as nações para os males da guerra,
há daqueles também de fronte coroada
que escrevem muita coisa e que não dizem nada;
e eu, que posso dizer dos pobres cantos meus?
- Meus versos escrevi para Glória de Deus!
GIÓIA JÚNIOR
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