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SÊ CORAJOSO E FORTE

M O M E N T O   P O É T I C O SÊ CORAJOSO E FORTE Quando estiveres fatigado e triste e meditares na terrível sorte, não temas, pois Jesus é teu amigo: Sê corajoso e forte! Se te apanhares pelo mar da vida, da dor cruenta o vendaval e morte, não desanimes, Cristo está contigo: Sê corajoso e forte! Se, no trajeto pelo mundo inca uto, vires perdida a orientação, o norte, segue a Jesus, e Ele será teu guia: Sê corajoso e forte! No dissabor, que fere a humanidade, no coração abrir-te fundo corte, pede a Jesus, pois Ele dá o alívio: Sê corajoso e forte! Se forem tantas as dificuldades, que a tua força já não mais suporte, roga ao Senhor que te mantenha firme: Sê corajoso e forte! Se vacilares pela vida escura, e com o teu mal o mundo nem se importe, ore com fé - e te erguerás contente: Sê corajoso e forte! GIÓIA  JÚNIOR

O ECO

M O M E N T O  P O É T I C O O ECO O que posso fazer se a vida, a glória fez-ma rotineira, a ilusão não muda, é sempre a mesma. Que fazer se o prazer é sempre essa utopia de um minuto feliz! A maior alegria é ligeira, é fugaz como uma gargalhada, ... inunda a sala e cessa e volta para o nada... Que fazer para ter alguma recompensa? Mecânico e fatal o eco responde: ...pensa... Pensar? Como, pensar? Perder a mocidade no egoísmo sem razão dessa inutilidade... Pensar apenas? Não, teria acaso um fim, pensar, pensar, pensar... de mim e para mim? Esgotar a existência em um plano ilusório, sozinho usufruir da paz de um escritório? Quero menosprezar a vida dissoluta... Mecânico e fatal o eco responde:...luta... Lutar... porque lutar... ver bandeiras ao vento, tambores e clarim, galões e fardamentos, ver o sangue jorrar em vis revoluções, ver Césares, Pompeus, Felipes, Napoleões... Lutar... porque lutar, se essa glória que embriaga tem o brilho na aurora e no poente

A VOLTA DO FILHO PRÓDIGO

M O M E N T O  P O É T I C O A VOLTA DO FILHO PRÓDIGO Nós todos somos filhos pródigos Iguaizinhos ao outro Sem tirar nem por A mesma ingratidão, a mesma sede de aventuras, A mesma revolta, a mesma indecisão, A mesma procura, Os mesmos falsos amigos, Os mesmos descaminhos da partida, A mesma despedida A mesma terra distante, Onde por um instante não temos hora, Não temos nome A mesma miséria, A mesma fome. Nós todos somos filhos pródigos, E, um dia só nos resta As bolotas que são atiradas aos porcos. Nos todos somos filhos pródigos, E, em certo momento na angústia mais funda, Na hora mais dura da ausência do lar, De onde estivermos Todos nós choramos , Querendo voltar. Que importa o erro, A negra noite, A dura hora da ingratidão, Que importa a cama dos hospitais, Que importa a grade da prisão, Importante é o arrependimento, É o retorno, É o perdão. De onde quer que voltemos, Com a roupa do corpo, Com o rosto muda

FILHO PRÓDIGO

M O M E N T O  P O É T I C O FILHO PRÓDIGO Certo pai tinha dois filhos Tão diferentes quem diria! Um amava muito o lar Outro o mundo é que o prendia! E o tempo foi passando Sem ninguém se aperceber Do que o filho mais novo Dentro em breve iria fazer. Mas o triste dia chegou Para o pobre pai ouvir Da boca de seu filho querido: Meu pai, eu vou partir. Dá-me a parte que me pertence Quero o mundo conhecer E assim com muito dinheiro Mil venturas irei ter. Filho meu, não faças tal Peço-te com muito carinho É escusado, meu pai Vou seguir o meu destino. E lá foi aquele filho Cheio de tanta ilusão Enquanto que ao pobre pai Lhe sangrava o coração. Tinha dinheiro, amigos Nada porém lhe faltava Era feliz afinal Tinha tudo o que desejava. Mas o tempo foi passando E o dinheiro se acabou Os amigos afastaram-se Pobre e só, por fim ficou. Que miserável aspecto Toda a gente o desprezava Pedia pão e trabalho

AS MÃES SÃO FLORES

M O M E N T O  P O É T I C O AS MÃES SÃO FLORES As mães são como flores São como as flores, na suavidade, no aroma e cor No sacrifício da mocidade, na doce bênção, no puro amor. São como as rosas maravilhosas, são como lírios brancos de paz São flores belas de raras cores, são como aroma que satisfaz Cores e flores, perfumes, brilhos. Dão-se inteirinhas decoração. Vivem nas vidas dos próprios filhos, Vivem ternura, vivem perdão. As mães são flores As mães queridas, são margaridas, são girassóis Belas estrelas que a terra nutre, ao beijo quente de muito sóis. As mães são flores, mas flores murcham Tem vida curta sacrificiais Que vivam muito, servindo hoje, ao Deus bendito, Que vivam mais, As mães são flores, rubras, douradas iluminadas e muito amadas. Sonho e afeição. Casa na rocha que não se abala, convive e fala bela canção. As mães são flores. Deus as proteja. Deus cuide delas com muito amor. As mães são flores, queridas flores, e no seu dia, cantamos

O GRILO

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M O M E N T O   P O É T I C O O GRILO Numa noite clara, de Lua redonda Como um queijo branco no prato do céu No meio do mato uma voz ouvi Que falava sempre Cri, cri, cri Vestido de noite, perdido no escuro Parado num canto que não descobri Seu corpo comprido, de inseto elegante Confesso, não vi Só ouvi seu canto na perdida sombra Cri, cri, cri Estava sozinho, sem algum amigo Com quem conversasse, então decidi Com o grilo alegre vou travar conversa Ei, grilo, não temas, que eu não sou de briga Creste no que eu disse? E o grilo, do escuro, respondeu na hora Como se entendesse Cri, cri, cri Fiquei muito alegre, ele me entendia E me respondia Com satisfação Pus-me a contar fatos Que o deixaram quieto Prestando atenção Uma vez, amigo Veio ao mundo um homem Muito meigo e puro Perdoando a todos Libertando escravos Saciando pobres E curando enfermos Homem tão bondoso Como igual não vi Creste no que eu disse? Respondeu-me o grilo Como se entendesse

PARA GLÓRIA DE DEUS

M O M E N T O  P O É T I C O PARA GLÓRIA DE DEUS Para glória de Deus é que em noites geladas e em cinzentas manhãs e frias madrugadas, meus versos tenho escrito - eis a grande verdade. Que não haja em minha alma a mínima vaidade. Que vaidade teria a estrela no seu lume e o mar em seu poder e a rosa em seu perfume? Tu me deste, Senhor, a lira que dedilho para que eu glorifique o nome do TEU FILHO, e o proclame aos mortais e o bendiga e enalteça; faze que  eu diminua a fim de que Ele cresça. Dá que eu possa vencer a condição humana e me afaste, Senhor, dessa estrada profana que engana e desorienta e desatina e ilude e corre para o vício e foge da virtude. A Poesia, é mister que tenha sempre um fim, deve a poesia fugir da  Torre de Marfim e sofrer com o povo e sentir mais e mais as negras aflições dos problemas sociais: as estrofes, bem sei, não serão menos belas se trouxerem nos pés a lama das favelas e os versos não serão, por certo menos nobres se exigirem o pão para os meninos pobre